Nonapeptídeo-1

Função do Nonapeptídeo-1

O Nonapeptídeo-1 , também chamado de Melanostatine™ 5, é um peptídeo de propriedade que foi originalmente desenvolvido por suas atividades antimicrobianas. Pesquisas em animais revelaram, entretanto, que o nonapeptídeo-1 pode inibir a síntese de melanina, o que o torna interessante no tratamento de certas doenças da pele. Modelos animais sugerem que o nonapeptídeo-1 pode reduzir a síntese de melanina e ajudar a diminuir a pigmentação da pele em grau substancial.

  O nonapeptídeo-1 foi isolado pela primeira vez da levedura Streptomyces clavifer, mas agora é produzido sinteticamente através de tecnologia genética recombinante. Foi desenvolvido pela primeira vez por suas atividades antimicrobianas, mas desde então foi descoberto que é um forte inibidor da formação de melanina em estudos laboratoriais de células de levedura e melanoma (câncer de pele). O nonapeptídeo-1 consiste nos aminoácidos arginina-lisina-metionina-fenilalanina-prolina-triptofano-valina.

  Pesquisas em fungos indicam que o nonapeptídeo-1, na concentração de 200 ug/mL, é capaz de inibir totalmente a síntese de melanina2. Os fungos são usados ​​nesta pesquisa específica porque se aproximam mais das condições das células humanas, mas requerem menos recursos do que os modelos animais. Pesquisas em modelos animais indicam que o nonapeptídeo-1 pode efetivamente reduzir a pigmentação, após apenas uma aplicação, por até 28 dias de cada vezv[5]. Na concentração de 100 micromolar, o nonapeptídeo-1 pode inibir 25-35% da atividade da tirosinase em modelos animais e pode reduzir o conteúdo de melanina dos melanócitos em 27-43%.

  O nonapeptídeo-1 é de interesse primário de pesquisa por sua capacidade de reduzir a hiperpigmentação ao inibir a ação da tirosinase nas células produtoras de melanina. A capacidade de regular a produção de melanina tem aplicação potencial em diversas condições, incluindo fotodanos à pele.

A pesquisa também sugere que o nonapeptídeo-1 pode desempenhar um papel no sistema nervoso central, onde pode atuar tanto nos receptores dopaminérgicos quanto nos receptores opióides para modificar a sinalização da dor, bem como o comportamento. Estudos em ratos apoiam a ideia de que o nonapeptídeo-1 pode ter ações centrais que afetam o comportamento e a dor.